quarta-feira, 15 de abril de 2009


Em “Caminhos do Coração”, Giselle Policarpo encarna Cléo, uma cética estudante de Filosofia empenhada em investigar os mistérios por trás da morte do avô Sócrates, de Walmor Chagas. Fora dos estúdios da Record, porém, a atriz se mostra bem mais dedicada à intuição e à fé. “Confio muito em Deus. Faço meu trabalho, mas deixo que ele me guie”, ressalta. Conseqüência ou não, o fato é que a jovem vem emendando trabalhos desde que estreou, aos 15 anos, como a Clara de “Zazá”. Foram três anos em “Malhação”, além das novelas “Mulheres Apaixonadas”, também na Globo, e “Cristal”, no SBT - além de muitas peças de teatro, espaço que ela define como seu “combustível”. “Não fiz muitos testes. Sempre recebi diversos convites e acho que isso também é reflexo da minha dedicação”, avalia a atriz, que tem contrato com a Record até 2010.Dedicação que, agora, ela usa para dar mais consistência à Cléo. Sem recorrer aos batidos laboratórios, Giselle explica que seu objetivo foi ter embasamento para as falas - já que a personagem cita livros e autores consagrados do ramo da Filosofia. Ela, que garante sempre ter gostado de ler, começou a freqüentar mais ainda livrarias e se tornou “caxias” com seu roteiro. “O que eu mais gosto na Cléo é isso: Ela está me exigindo estudar. Preciso decorar tudo direitinho, não dá para improvisar”, vibra.Mas toda essa aplicação não é garantia de certezas com os rumos da personagem. Afinal, Cléo está na misteriosa ilha onde a Dra. Júlia, de Ítala Nandi, mantém seus mutantes. Por isso, ser um tipo “do bem” não significa que ela esteja livre dos reveses que o autor Tiago Santiago tem imposto a suas criações. “Estou muito empolgada com essa fase da Cléo na berlinda, mas não sei o que vem daí. Nessa novela, tudo pode acontecer”, despista.

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